Segurança nas escolas é tema de reunião do PPAC

 




Para tratar sobre segurança nas escolas foi realizada uma reunião extraordinária nesta quinta-feira (13/4), no auditório da Secretaria de Governo (Segov). O encontrou contou com a rede do Programa Prefeito Amigo da Criança (PPAC), que é executado pela Secretaria de Relações Institucionais (Serin), a Polícia Militar e representantes de escolas particulares.

O titular da Serin, Dilson Magalhães Jr., falou aos presentes sobre os resultados da reunião integrada que ocorreu na última quarta-feira (12/4) e que pretende integrar as escolas particulares no grupo de trabalho, que “vai tratar, no primeiro momento, as informações. Mas já existem protocolos para quando situações desse tipo acontecer [violência], as providências sejam tomadas”, afirmou.

Uma das pautas sugeridas pelas escolas particulares foi a criação de uma lei municipal que autorize as unidades a instalarem detectores de metais. A articuladora do PPAC, Janete Ferreira, explicou que a reunião ocorreu após a manifestação de vontade de alguns representantes. “Vamos passar para eles quais são as diretrizes do município e vamos levar a demanda daqui para que o prefeito tenha ciência e, aí sim, no que cabe ao município, ajudar a construir essa rede de apoio em defesa da criança e do adolescente no quesito de segurança. Eles querem ouvir, mas também querem ajudar o governo a fazer com que essa rede esteja protegida”.

A comandante das 1ª e 2ª Companhias do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), capitã Michele Almeida, pontuou sobre a questão da disseminação de notícias falsas, que provoca medo na população. “A recomendação que fazemos é que nós, enquanto cidadãos, tenhamos essa consciência de não passar uma informação que a gente não tem certeza da origem, não sabe da veracidade. A PM tem reforçado o policiamento nas áreas com escolas, infelizmente não temos como estar presentes em todas, mas vamos fazer rondas diuturnamente nas proximidades”. Ao final, ela ainda disponibilizou números de contatos diretos para casos de denúncia e reforçou o da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que é o 181.

Um dos participantes foi o proprietário do Colégio Carpe Diem, Alan Lima, que falou sobre o tema. “Infelizmente, com os trágicos acontecimentos que têm ocorrido, tem se formado esse grupo, para que haja essa discussão que é, de fato, extremamente necessária e deve ser ampliada, além dos órgãos governamentais, das escolas públicas ou privadas, para as famílias e para a comunidade. Acho que só com integração de escola, família e comunidade chegaremos a um denominador comum e se diminuirá a incidência desse tipo de ataque”, finalizou.

Foto: Josué Silva

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